Agenda Electrónica

Sexta feira, 27

Lisboa:
Parque do Tejo: Prodigy [Super Bock Super Rock]


Outros locais:
Braga: brg2005 [ver programa completo]


Coimbra: Full Metal Funk feat. Iñaqui Marin [Via Latina]


Torres Vedras: Producers + Hana Bi [Centro de Cultura Contemporânea]


Vila Nova de Famalicão: The Neon Road [Casa das Artes]


Sábado, 28

Lisboa:
Parque do Tejo: New Order [Super Bock Super Rock]


Souk: DJ French [dj set]

Outros locais:
Castêlo da Maia: Noite Bife Radio Show com Micro Audio Waves [Tertúlia Castelense]

Amanhã à noite o Triplex [ainda é referência no Porto?] recebe a Compact Discothèque de Nuno Coelho.

[Este e-flyer é absolutamente genial!]

P.S.: A pergunta lá em cima não tem nada de maldade. Acontece só que há muito tempo a Agenda não se passeia pela Invicta e as coisas mudam...

Brg2005 é a designação do terceiro Festival de Internacional de Música Electrónica e Arte Multimédia a decorrer no Estádio Municipal de Braga com extensões à Universidade do Minho e à Videoteca Municipal de Braga. De quinta a sábado, Braga será portanto a capital nacional da electrónica e artes associadas. Programa completo aqui.

Parte dos bitNix comemora o seu aniversário e a data será convenientemente assinalada no Mexe Café [Bairro Alto] para uma sessão de DJing e VJing na próxima quarta feira. No sábado os bitNix ocupam-se das imagens e do som no Etílico Bar [Lisboa] e no mesmo dia tratam da imagem no Club Lua [também em Lisboa] na noite dedicada à Open Up Records com Chris Lake, Stereo Addiction e Seph.

Sexta feira, 20

Lisboa
Grémio Lisbonense: bitNix, Charlie e João Nuno Martins
Kapital: Loto [esta não é para levar a sério - just a joke... A double joke! Seriously...]
Lux: 2Many DJ's, Zé PedroMoura, Yen Sung e David Rodigan
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Porto
Espaço Artes Múltiplas: Retrokichpop revolution dj set party com Pasquale Ferrara
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Outros locais
Cacilhas, Almada: Rapoon [Feira Internacional da Fanzine, Ponto de Encontro]
Coimbra: Matthew Dear e Afonso Macedo [Via Latina]
Torres Vedras: Bass Trap [Centro de Cultura Contemporânea]
Santarém: u-clic [Semana Académica - cruzes canhoto!]
Sábado, 21

Lisboa
Fórum FNAC [CC Colombo]: Beggarly Banister [Do Moog ao Laptop]
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Porto
Espaço Artes Múltiplas: Microvolumes VIII [Coro Óscar Silva] e TatsuMaki [dj set]
Indústria: 2Many DJ's, DJ Kitten e Freshkitos
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Outros locais
Amora: DJ French [Roots]
Cacilhas, Almada: The Ultimate Architects [Feira Internacional da Fanzine, Ponto de Encontro]
Vila Nova de Famalicão: Lydia Lunch [Tímpano Festival de Música, Casa das Artes]
Domingo, 22

Lisboa
Fórum FNAC [CC Colombo]: The Lithium e Intelektronic [Do Moog ao Laptop]
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Porto
Casa da Música: American Music Club
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Outros locais
Vila Nova de Gaia: Laibach [Hard Club]

[Atenção: as Semanas Académicas e Queimas das Fitas ainda andam por aí. Todo o cuidado continua a ser pouco...]

Duas ligações a Apparat [do catálogo da Shitkatapult de T. Raumschmiere e de outras respeitadas e respeitáveis editoras, como a Bpitchcontrol de Ellen Allien]: um mp3 e um vídeo, ambos de Komponent.

Apparat: Komponent [video edit]
Apparat: Komponent [mov]

[Não, ainda não é desta que a Agenda se assume como um audioblog ou um mp3 blog... Quando e se isso vier a acontecer abrimos outra "loja"...]

No próximo sábado os f.e.v.e.r. têm direito a festa por ocasião do lançamento de Electronics, álbum que reune remisturas da responsabilidade de Bizarra Locomotiva, Shhh..., The Ultimate Architects, Moonspell, Mofo, Sci-Fi Industries, Aenima e Mécanosphère.

[Sadly, o email da This.co nada refere quanto o local da festa. Será secreta?...]

A dupla Bass Trap [Benjamin Brejon, percussões e máquinas, e Henrique Fernandes, contrabaixo eléctrico], sub-grupo dos Mécanosphère, actua na próxima sexta feira às 22h30 no Centro de Cultura Contemporânea de Torres Vedras.
Praticamente uma semana depois, a 26, os próprios Mécanosphère [Brejon e Adolfo Luxúria Caníbal] actuam em Braga [Festival BRG2005, Estádio Municipal de Braga] e no dia 28 no Porto [Swing, integrados em mais uma Synergy Night].

Antes dos Ministry, Nine Inch Nails, dos Rammstein e de mil e uma formações que fizeram da indústria um género musical, existiram os Laibach [e também os Throbbing Gristle, os founding founders do indutrial, os Cabaret Voltaire ou os Einsturzende Neubauten].
Fundados em 1980 na cidade de Trbovlje na Eslovénia [então parte da comunista de JugosláviaTito], o seu primeiro projecto multimédia - Rdeci Revirji / Red Districts - foi proibido pelas autoridades locais mesmo antes de estrear, iniciando-se aí um trajecto marcado por inúmeras polémicas e incontáveis equívocos. A carreira dos Laibach, além da polémica e dos equívocos, tem sido igualmente marcada pela incompreensão generalizada do seu trabalho e objectivos artísticos.
No próximo domingo actuam pela primeira vez em Portugal. Será no Hard Club em Vila Nova de Gaia.
Site oficial
Site da NSK [Neue Slowenische Kunst, o estado global / virtual fundado pelos Laibach]

Sexta feira, 13

Lisboa
Club Lua: Floyd Record Label Party com Yotopia, James Monro e Pena
Lounge: Dinis presents Pandaball
Lux: Full Metal Funk
Restart, escola de criatividade e novas tecnologias: Lumpen Trio [concerto] e Hana Bi [visuais]

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Porto
Maus Hábitos: Urban Movements - Cidades e Artistas Unidos com Titoton Duvanté e RUM Sound System
Teatro Nacional de São João: David Thomas & The Pale Orchestra [Codex]


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Outros locais
Coimbra: Captain Comatose e Hedonic2 [Via Latina]
Leiria: u-clic [algures...]

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Sábado, 14

Lisboa
Centro Cultural de Belém: A Naifa
Club Lua: The Lithium [ao vivo], Nelson Flip e DJ French [dj sets]
Frágil: Rui Murka
Galeria ZdB: Phoebus, Caveira e Magik Markers
Link Bar: Electroparty com Señor Pelota e Pit Bull [dj sets]
Lounge: d3ö [CONCERTO ADIADO! NOVA DATA: 04.JUNHO]


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Porto
Indústria: Captain Comatose e Expander
Passos Manuel: Dance Damage e Loosers
Teatro Nacional de São João: Bugge Wesseltoft

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Outros locais
Braga: Cultura Urbana com Kitos, LPX e Nisios [Metamorphose]
Coimbra: Tozé Diogo [Via Latina]
Guimarães: Rainer Truby [Ultimatum]


Domingo, 15

Lisboa
Centro Cultural de Belém: A Naifa
Estúdio da Bomba Suicida: Captain Comatose, Expander e Manu
Lounge: Mighty Caesar


[Cuidado: ainda não acabaram as queimas das fitas e as semanas académicas! Não se deixem apanhar!]

Lumpen Trio. É uma formação que se dedica à improvisação livre entendida como gestão de acasos e criação de acidentes onde o esquecimento, a emoção, a intensidade, aliados a um espírito lúdico e despreocupado, têm uma função estruturante e dinamizadora.
Criado em 2001 por António Chaparreiro, Jorge Serigado e Ernesto Rodrigues, tem mantido uma actividade vocacionada essencialmente para actuações ao vivo e cujos registos têm sido particularmente bem recebidos pela crítica. A entrada de Miguel Sá para o lugar de Ernesto Rodrigues, para além de alterar a sonoridade global do Lumpen Trio, veio também estimular e renovar as suas propostas estéticas e musicais mantendo no entanto algumas das suas premissas iniciais cujo eco podemos encontrar nas palavras de Rui Eduardo Paes: "uma música extremamente frágil, uma música que obriga os seus ouvintes a debruçarem-se sobre ela, mas que, paradoxo dos paradoxos, tem a intensidade, a densidade, o vigor, a exuberância e o excesso do grindcore e do death metal".
E muita liberdade.

Hana Bi. Desenvolve trabalho com diferentes frequências, utilizando o vídeo como injector de tópicos cromáticos que sugerem narrativas fugazes. Estabelece-se nas novas abordagens de vídeo sob a condução de uma banda sonora ao vivo, criando um encontro experimental entre as duas linguagens.

Kitos: Marcos Almeida aka Kitos nasceu a 8 de Junho de 1976 e desde muito cedo que a música faz parte da sua vida. Olhar hoje para a sua evolução, é quase como deitar um olhar para a evolução da própria música nos últimos anos, dada a sua grande cultura musical e capacidade em manter-se em actual. Com base no seu gosto muito eclético, Kitos consegue agradar a qualquer tipo de público, não deixando ninguém esquecido no canto de uma pista. A sua primeira experiência foi como dj e locutor da rádio da Bracalândia, o parque temático de Braga, de 1989 até 1992. Em Braga, foi entre 1996 e 1998 residente do Insólito Bar, no ano 2000 no Litros Bar às sextas feiras e entre 2003 e 2004 às sextas-feiras no Flash Club. Quando trocou Braga por Bragança para se licenciar em Educação Física, foi também lá residente entre 1998 e 1999 do Demetal Bar e em 2002 às quintas-feiras na discoteca Noites. Hoje em dia divide o seu tempo pela música e pela educação.

LPX: Lpx aka Nuno Santos nasceu a 3 de Abril de 1982. Desde sempre cultivou uma enorme paixão pela arte e pelo engenho. Primeiro com a electricidade, depois com a informática, o desenho, seguido pela fotografia e por fim a música. Hoje em dia dedica-se a um pouco de todas embora a principais sejam sem dúvida a música e informática, sendo estudante de Eng. de Sistemas e Informática na Universidade do Minho. No que toca a música, Nuno iniciou a seu percurso em finais de 2001, porém a música electrónica passava completamente despercebida aos seus ouvidos até conhecer Nisios e Kitos cerca de 3 anos antes. As influências foram de todo o tipo de música electrónica, mas big-beat era algo que marcava a diferença em termos de ritmo e sonoridade. Foi o enorme gosto por este tipo de música que o fez procurar mais e mais até encontrar uma definição mais genérica para o seu estilo. Com uma enorme vontade de divulgar o seu estilo e suas capacidades, concorreu por várias vezes a concursos e digamos que teve o seu mérito. Em 2002 concorre ao concurso da danceplanet integrado na feira Musicália. No ano seguinte participa no found at thirst promovido pela Heineken e consegue alcançar a final. Embora não tenha sido o vencedor, esta conquista valeu-lhe uma actuação do festival CBT em Celorico de Basto. Em Setembro de 2003 concorre ao concurso SuperSets promovido no ambito da Experimenta Design e mais um vez é escolhido para a eliminatória, sendo o vencedor. Esta conquista, para além de ter sido um grande reconhecimento do seu talento valeu-lhe também uma actuacção na festa de encerramento do Lounging Space da Experimenta Design. Hoje em dia actua com bastante frequência na cidade de Braga, cidade onde vive e estuda.

Nisios: Rui Pedro aka Nisios nasceu em Braga a 22 de Fevereiro de 1984. Após um primeiro contacto com a música como guitarrista e baterista numa banda local, começa em 1998 a nutrir interesse pela música electrónica, dando os primeiros passos com o Fasttraker, a que se seguiram o Rebirth e o FruityLoops, e finalmente o Reason e o Cubase - que permaneceram como base para o som actual de Nisios. Alguns anos após começar a produzir, começa também a actuar como dj, primeiro de hard-house e finalmente como um entusiasta do techno minimal.

«Um erro de interpretação recente e reincidente a que se tem assistido quando se fala dos artistas e grupos, confortavelmente rotulados como freefolk ou freakfolk, é a ideia de que apareceram todos de repente, fruto de uma moda impulsionada por uma mão cheia de figuras. Como uma série de outros projectos duradouros neste campo, caso dos No-Neck Blues Band, The Tower Recordings, Charalambides ou os Sunburned Hand Of The Man, os Jackie-O Motherfucker e o seu início remontam até há praticamente uma década.
Quando há alguns anos apareceram na capa da revista britânica The Wire, deu-se o acordar da Europa e um adensar de consciencialização nos Estados Unidos em relação a toda a exploração que estava a ser feita nesta área. O próximo passo foi realizar uma digressão da banda pela Europa com os incríveis britânicos Volcano The Bear, meses antes de outra também ela transcontinental, já de volta à América do Norte, com os ingleses e Vibracathedral OrchestraSunroof!.
Cada álbum dos JOMF é um caso aparte, modulado por uma formação eternamente em mudança, num colectivo itinerante que funciona à volta de uma única figura central – Tom Greenwood. O que liga todos os álbums dos Jackie-O, contudo, é a união – recorrente em toda a grande arte dos Estados Unidos – entre idiomas telúricos e metafísicos. De Whitman, Kerouac, Grateful Dead aos JOMF há uma ligação quase pré-natal à terra, ao solo, mas também à viagem e à circulação e trânsito perpétuos. Simultaneamente coexiste, intimamente ligada a essa movimentação, uma vontade tão grandiosa quando clássica nos seus moldes, de ascender a um universo cósmico, onde as verbalizações rectas perdem a força e se entra no domínio do inominável. Assim, de discos como o seminal Fig. 5 a Liberation ou Change, podemos ouvir espirituais, blues fracturados, canções de abandono e mágoa lado a lado com tripes comunais, coaguladas com guitarras eléctricas espaciais em peyote, tão lânguidas e planantes que se transformam em drones. Estão lá Robert Johnson e Skip James, cantares do livro da Sacred Harp e Moonshiner, lado a lado com os Can mais estratosféricos e os Spiritualized do início, sempre lá em cima das nuvens.
Os Jackie-O Motherfucker deverão editar um novo álbum nos próximos meses pela All Tomorrow’s Parties Recordings. Deles é especulativo dizer o que se pode esperar, para lá do facto que pelo menos cinco membros vêm a caminho nesta orquestra vagabunda de guitarras, cordas, percussão variada, gira-discos e cantares. Das maiores e relevantes figuras da música
independente norte-americana da última década, em estreia absoluta no nosso país.»